Por Rachel Howard, The New York Times News Service/Syndicate
A paisagem de Londres muda tão rápido que os mais engraçadinhos não têm nem tempo de inventar apelidos para os arranha-céus que pipocam pela cidade. Além do Ralador de Queijo, o Picles e o Walkie Talkie, a Lasca é a novidade mais recente na paisagem. Quando for inaugurada, no ano que vem, a torre triangular de Renzo Piano, com 309 metros de altura, terá restaurantes, apartamentos e um Hotel Shangri-La, e os visitantes poderão admirar a vista de dois observatórios, um no 68º e outro no 72º andar.
Esses edifícios gigantescos acabaram escondendo vários marcos históricos, como o Monumento ao Grande Incêndio, ocorrido em 1666 _ mas se você tiver coragem de subir os 311 degraus da gigantesca coluna, será brindado com uma vista magnífica da parte velha da cidade e de Canary Wharf, o novo centro financeiro. Depois de uma reforma cuidadosa, o Monumento continua sendo uma prova da capacidade de reinvenção e da força de Londres, qualidades de que se fez valer novamente depois das revoltas de agosto.
O Que Fazer O Museu de Londres guarda o mapa mais antigo da cidade de que se tem notícia, de 1558. De cartazes de sufragistas a acessórios usados pelos punks, a coleção reflete seu espírito revolucionário.
O centro de arte no Barbican comemora seu 30º aniversário no ano que vem com convidados que incluem Cate Blanchett, Philip Glass e Wynton Marsalis. Beba um gim tônica no terraço do glamoroso Barbican Lounge, que dá para a igreja medieval St. Giles' Cripplegate, onde o poeta John Milton está enterrado.
Com cinco milhões de visitantes por ano, a Tate Modern transformou uma usina hidrelétrica caída num centro fervilhante de arte moderna. Seu interior absurdamente espaçoso abriga obras populares de nomes como Gerhard Richter e Tacita Dean _ e a nova ala, ainda em construção, (uma pilha angular de tijolos perfurados) também promete ser espetacular. Como na maioria dos museus da capital, a entrada para a coleção permanente é grátis.
Na verdade, Londres, cidade notoriamente cara, oferece um mundo de pequenos prazeres que não custam nem um centavo. Da Tate Modern, atravesse a Ponte Millennium e vá para St. Paul's, reluzente depois de uma reforma que durou quinze anos. Ali, a entrada é gratuita nos horários dos cultos, que incluem música todas as tardes _ um coral de vozes masculinas que enche a catedral com uma música divina. Se preferir, caminhe pelo South Bank até a Mediatheque e mergulhe nos arquivos do Instituto de Cinema Britânico, inspire-se com o jazz e a world music apresentados ao vivo no saguão do National Theatre ou descubra poemas perdidos na Biblioteca de Poesia.
CREDIT: Catherine Karnow / National Geographic Traveler
Fonte: http://nytsyn.br.msn.com
Edie / Anabela
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