Mulheres ousadas
Gosto, sim, de mulheres ousadas, daquelas que não têm receio de assumirem-se lindas, sexys e maravilhosas.
Mulheres que sabem bem o que querem - e o que não querem! - sem se importar com conceitos antiquados ou tabus.
Mulheres de um novo tempo: o tempo delas! O tempo de elas serem tudo o que podem e o que quiserem ser, após tanto tempo de repreensão. Mulheres ousadas são, sim, mulheres que ultrapassam fronteiras, são verdadeiras agentes de transformação de uma sociedade ainda tão hipócrita.
Gosto de mulheres ousadas, por que reconheço que as mulheres têm todo o direito do mundo de assumir sua feminilidade, de aproveitarem as coisas boas da vida, e de serem imensamente felizes - até por que poucas coisas no mundo são tão belas quanto um sorriso feminino. E eu simplesmente adoro o sorriso das mulheres ousadas. Augusto Branco
Nossa-Senhora-de-Fátima
Rachel de Queiroz
Uma das maiores escritoras do Brasil, fortemente ligada à política, lutando contra o governo ditatorial de Getúlio Vargas, foi a primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras, ganhando diversos prêmios ao longo de sua vida pela sua alta literatura, que podemos conferir em romances como “O Quinze” e “Memorial de Maria Moura”. Morreu no ano de 2003, após um acidente vascular cerebral, já com 92 anos.
Antonieta de Barros, vulto da Educação Catarinense, nasceu no dia 11 de julho de 1901 em Florianópolis, Santa Catarina. Filha de Rodolfo de Barros e Catarina de Barros. Seus artigos, crônicas e poesias eram assinados com o pseudônimo de “Maria da Ilha”. Com muita dedicação e perseverança, de família pobre e humilde, vai se dedicar desde cedo às letras. Desde os seus primeiros estudos já leciona para o Magistério e em 1921 conclui o Curso Normal na Escola Normal Catarinense. Ainda neste ano, fundou o Curso Antonieta de Barros que funcionou até 1952. No ano seguinte, fundou o Jornal A Semana, que circulou até 1927. Como princípio fundamental de sua vida sempre combateu o analfabetismo como filosofia para superar o atraso e a miséria do povo. Em 1935, aos 34 anos, na condição de negra e mulher, foi eleita Deputada Estadual à Assembléia Constituinte e Legislativa Estadual, sendo a primeira a exercer um mandato parlamentar pelo Partido Liberal Catarinense.
Bertha Lutz
Desde sempre, Bertha foi uma incansável defensora dos direitos da mulher no país, lutando contra os preconceitos em uma época em que tudo era proibido para as mulheres. No ano de 1918, publicou na "Revista da Semana" de 14 de dezembro uma carta denunciando o tratamento dado ao sexo feminino propondo a formação de uma associação de mulheres, visando a "canalizar todos esses esforços isolados". Lutou sempre pelo voto feminino, que não existia na época, sendo instituído somente no ano de 1932. Defendeu a mudança da legislação referente ao trabalho da mulher e dos menores de idade, propondo a igualdade salarial, a licença de três meses para a gestante e a redução da jornada de trabalho, então de 13 horas. Um ano antes de morrer, Bertha foi convidada pelo governo a integrar a delegação do primeiro Congresso Internacional da Mulher, realizada pela ONU no México, quando foi instituído o dia internacional da mulher, em 1975.
Cora Coralina, poetisa: Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1889—1985) era uma mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.
Irmã Dulce, religiosa: Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (1914—1992), melhor conhecida como o Anjo bom da Bahia, foi uma religiosa católica brasileira que notabilizou-se por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e aos necessitados.
Madre Teresa de Calcutá é reconhecida por muitos como símbolo do altruísmo e do serviço aos mais necessitados. Ela fundou a congregação Missionárias da Caridade e, por sua atuação em lugares de extrema miséria, é também chamada de “santa das sarjetas” – embora não tenha sido canonizada, e sim beatificada (em 2003). A ausência de “manchas” na figura de Madre Teresa no imaginário popular, contudo, despertou a curiosidade de pesquisadores do Canadá.
Virginia Woolf, escritora: Pela moradia londrina de Bloomsbury desta novelista (1882-1941) passaram autores como J. M. Keynes e E. M. Foster. Suicidou-se se afogando por medo de uma incipiente loucura.
Anita Garibaldi
Ana Maria de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi, nasceu em Laguna (SC) em 30 de agosto de 1821 e morreu em Mandriole, Itália em 4 de agosto de 1849. Foi a companheira do revolucionário Giuseppe Garibaldi, sendo conhecida como a “Heroína dos Dois Mundos”. É considerada uma das mulheres mais fortes e corajosas da história.
Evita Perón
María Eva Duarte de Perón, conhecida como Evita, foi atriz e líder política argentina. Tornou-se primeira-dama da Argentina quando o general Juan Domingo Perón foi eleito presidente. Para muitos, Eva Perón foi, na verdade, a única voz retumbante no coração do povo pobre e trabalhador da Argentina.
Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón
Quem foi
Frida Kahlo foi uma importante pintora mexicana do século XX. É considerada, por alguns especialistas em artes plásticas, uma artista que fez parte do Surrealismo. Porém, a própria Frida negava que era surrealista, pois dizia que não pintava sonhos, mas sua própria realidade. Destacou-se ao defender o resgate à cultura dos astecas como forma de oposição ao sistema imperialista cultural europeu.
Nascimento
Frida Kahlo nasceu na cidade de Coyacán (México) em 6 de julho de 1907.
Morte
Frida Kahlo morreu na cidade de Coyacán (México) em 13 de julho de 1954.
Carmen Miranda, cantora e atriz: Maria do Carmo Miranda da Cunha(1909-1955) foi uma cantora e atriz luso-brasileira e precursora do tropicalismo. Carmem foi a maior celebridade em sua época, algo como Britney hoje. Encontraram na morta no quarto de sua casa em Beverly Hills após colapso cardíaco fulminante por causa da sua dependência de barbitúricos.
Leila Roque Diniz (1945—1972), conhecida como a "Mulher de Ipanema", defensora do amor livre e do prazer sexual é sempre lembrada como símbolo da revolução feminina , que rompeu conceitos e tabus por meio de suas idéias e atitudes. Morreu num acidente aéreo aos 27 anos, no auge da fama, quando voltava de uma viagem feita para a Austrália. Sua amiga, a atriz Marieta Severo e o compositor e cantor Chico Buarque de Hollanda criaram a filha de Leila
Indira Gandhi
Quando em 1984 seu assassinato tornou-se manchete mundial, lembrei-me daquele breve momento em que a vi de passagem. Odiada ou amada, venerada e pranteada por seu povo, Indira passou para a história. Quando seu filho Rajiv Gandhi, que a sucedeu no governo, também foi assassinado, em 1991, lembrei-me dela e o meu pensamento foi semelhante ao que tive com relação à Jacqueline Kennedy (postagem anterior): "Ela foi poupada de ver seu filho morrer!"
Margaret Thatcher
Primeira mulher a ocupar o cargo de chefe do Governo na Grã-Bretanha. Entre 1970 e 1974, foi ministra da Educação e dos Assuntos Científicos no Governo de Edward Heath, ao qual substituiu na liderança do Partido Conservador em 1975. Após a derrota dos Trabalhistas de James Callaghan, formou governo em 1979.
Maria Gomes de Oliveira (Maria Bonita)
A primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros. Assim foi Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita. Nascida em 8 de março de 1911 (não por acaso o Dia Internacional da Mulher!!) numa pequena fazenda em Santa Brígida, Bahia e filha de pais humildes Maria Joaquina Conceição Oliveira e José Gomes de Oliveira, Maria Bonita casou-se muito jovem, aos 15 anos. Seu casamento desde o início foi muito conturbado. José Miguel da Silva, sapateiro e conhecido como Zé Neném vivia às turras com Maria. O casal não teve filhos. Zé era estéril.
Joana D'Arc (1412 -1431)
Joana D’Arc foi uma figura importante durante a Guerra dos Cem Anos, um conflito entre a Inglaterra e França, de 1337 a 1453. Ao completar 13 anos, Joana acreditava ouvir vozes que a comandavam em decisões, como ser devota, buscar a dirigir o exército francês, coroar o delfim e expulsar os ingleses da França. Com este objetivo, conseguiu cinco mil guerrilheiros franceses, derrotou os ingleses e cumpriu sua jornada com sucesso. Entretanto, a guerrilheira foi submetida a um tribunal eclesiástico, acusada de bruxaria e executada, como mandava as tradições
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